Mostrado na semana passada no Festival Interlagos, o Citroën Ami será lançado no Brasil. A comercialização do carrinho elétrico foi confirmada por Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América do Sul, e Vanessa castanho, vice-presidente da Citroën na região.
“Acho que vamos lançar mesmo [o Ami]. Não só no Brasil, mas também na América do Sul”, disse Filosa, em vídeo gravado no Polo Automotivo da Stellantis de Betim (MG), sem revelar a data de estreia do modelo.
A bordo de um Ami, os executivos percorreram as instalações da fábrica para mostrar a versatilidade do elétrico tanto em áreas fechadas quanto ao ar livre, mostrando que o modelo poderá ser utilizado em diversas aplicações, uma vez que o pequeno Citroën não é classificado como um automóvel convencional.
Apresentado como solução de mobilidade elétrica, o Citroën Ami é movido por um motor de 6 kW de potência (8 cv) e velocidade máxima limitada a 45 km/h. A bateria de 5,5 kWh tem autonomia para até 80 km e pode ser recarregada em tomada de 110 ou 220 volts durante quatro horas.
Feito com estrutura tubular de aço e material plástico, o Ami mede apenas 2,41 metros de comprimento, 1,39 m de largura e 1,52 m de altura. O seu peso total é de 485 kg e sua capacidade de carga útil é de 285 kg.
Para reduzir os custos de produção, a Citroën adotou soluções criativas, como os para-choques dianteiro e traseiro praticamente idênticos e nichos emborrachados no lugar dos porta-objetos. As portas se abrem ao contrário e possuem vidros basculantes no lugar da abertura convencional.
Na Europa, o Citroën Ami custa por volta de 7 mil euros (cerca de R$ 38 mil em conversão simples na cotação atual), mas muitos usuários preferem alugá-lo em pacotes mensais ou somente por algumas horas. Por não exigir carteira de habilitação, pelo fato de ser classificado como quadriciclo, o Ami pode ser conduzido por adolescentes a partir de 14 anos de idade.
Pela locação mensal são cobrados 1.700 euros (R$ 8.850) pela taxa de contratação do serviço e mais 20 euros (R$ 105) por cada mensalidade. Para quem precisa do elétrico apenas para um deslocamento rápido, o cliente paga 26 centavos de euro (R$ 1,35) a cada minuto de utilização.
